10 Séries sobre Radicalização Ideológica
Quando um processo de radicalização ideológica tem início, pouco importa se ele é de matriz política ou religiosa, ou mesmo de qual campo político ou de qual religião específica ele se originou. O que realmente importa é que o fanatismo torna as pessoas cegas não apenas para a razão, mas também para suas próprias identidades. É isso o que acontece com alguns dos personagens das dez séries abaixo.
1. Homeland (2011)
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Nicholas Brody (Damian Lewis) é um militar americano que volta para seu país como um herói depois de passar anos como prisioneiro de guerra. Carrie Mathison (Claire Danes) é uma agente da CIA que tem motivos para acreditar que Brody foi radicalizado por terroristas islâmicos. Mathison precisa então colher evidências da radicalização de Brody e evitar que ele concretize o plano que, supostamente, foi enviado para executar.
2. The Little Drummer Girl (2018)
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A jovem atriz inglesa Charmian “Charlie” Ross (Florence Pugh) é recrutada pelo Mossad para se infiltrar em um grupo terrorista palestino. Porém, enquanto os espiões empregam métodos cada vez mais questionáveis, ela começa a simpatizar com a causa da população que vive sob o domínio militar de Israel. Com o passar do tempo, fica difícil para Charlie definir a fronteira entre a personagem que está interpretando e sua própria personalidade. Resenha completa aqui.
3. Condor (2018)
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Na primeira temporada de Condor, depois de ajudar a evitar um atentado terrorista planejado por radicais islâmicos, o analista da CIA Joe Turner (Max Irons) se torna alvo de assassinos e é acusado de um crime que não cometeu. O que ele não esperava é que, enquanto tentava provar sua inocência, ele teria que lidar com um outro processo de radicalização, que está ocorrendo dentro da própria CIA. Resenha completa aqui.
4. Califado (2020)
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Em Califado, a jovem sueca Pervin (Gizem Erdogan), que foi recrutada por radicais do Estado Islâmico e está morando na Síria, entra em contato com a agente de inteligência Fatima (Aliette Opheim) para tentar voltar para casa. A história se inspira em casos reais de adolescentes europeus que são radicalizados online por meio de propaganda religiosa e promessas de glória e salvação.
5. Agentes do Caos (2020)
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Em Agentes do Caos, o documentarista Alex Gibney destrincha tudo o que se sabe sobre os esforços russos para influenciar as eleições americanas de 2016. Na ocasião, a inteligência russa utilizou várias táticas de desinformação para insuflar a polarização política dentre o eleitorado e inspirar a desconfiança no processo eleitoral e nas instituições democráticas dos EUA. O resultado foi uma radicalização de parte da população que até hoje ecoa na realidade do país. Crítica completa aqui.
6. The Plot Against America (2020)
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Nessa versão alternativa da História dos EUA, baseada em um romance de 2004, a eleição presidencial de 1940 é vencida por Charles Lindbergh (Ben Cole), um popular aviador e herói nacional que possuía visões de extrema-direita e, suspeita-se, era um simpatizante nazista. A minissérie mostra as consequências do crescimento eleitoral de Lindbergh sobre a vida de uma típica família judia, que passa a lidar com ataques antissemitas cada vez mais frequentes e violentos. A retórica do novo presidente e sua relação amigável com a Alemanha Nazista criam um generalizado clima de intolerância, no qual é impossível a democracia sobreviver.
7. Falcão e o Soldado Invernal (2021)
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Na trama de Falcão e o Soldado Invernal, os dois super-heróis do título precisam enfrentar um grupo de radicais que utiliza um soro de super-soldado. No processo, eles contam com a improvável ajuda do vilão Barão Zemo (Daniel Brühl), que é veementemente contra a ideologia por trás da ideia de super-heróis. Em determinado ponto, ele diz que “o desejo de se tornar um super-herói não pode ser separado de ideias supremacistas”. Resenha completa aqui.
8. Missa da Meia-Noite (2021)
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Missa da Meia-Noite pode ser descrita como uma minissérie sobre a lenta e quase imperceptível radicalização de uma pequena comunidade isolada em uma ilha. Por focar apenas nos resultados positivos dos “milagres” que começam a acontecer depois da chegada do padre Paul (Hamish Linklater), os moradores do local ignoram completamente os sinais de que algo muito errado pode estar ocorrendo. Muitos deles só percebem o erro quando é tarde demais, depois que eles já se tornaram algo que não reconhecem. Crítica completa aqui.
9. Glória (2021)
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Traumatizado pelo o que viu e pelo o que fez durante a Guerra de Independência de Angola, o português João Vidal (Miguel Nunes) é facilmente recrutado por espiões soviéticos durante a Guerra Fria. Sua missão principal é espionar e sabotar a Rádio Retransmissão, emissora que transmitia mensagens anticomunistas para o leste europeu. Porém, depois de algumas missões, ele também começa a questionar a “nobreza” de seus novos mestres. Crítica completa aqui.
10. Slow Horses (2022)
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Uma das subtramas da primeira temporada da série de espionagem Slow Horses mostra um grupo de jovens britânicos racistas e xenófobos, realçando a estupidez e a falta de visão desse tipo de radicalização. Porém, a série também deixa claro que esse é um tipo de estupidez que pode ter consequências mortais, especialmente quando incentivada por forças que também possuem objetivos escusos. Crítica completa aqui.
