Top 10 Infinitividades: Os Melhores Filmes de 2019

10. Entre Facas e Segredos


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O diretor Rian Johnson subverte parcialmente a premissa do mistério de assassinato para mantê-la relevante e empolgante, resultando em um dos filmes mais engraçados e divertidos do ano.

E ele faz isso mantendo quase todos os clichês do gênero: uma mansão gótica fora da cidade, um detetive excêntrico e genial, um testamento recentemente alterado, uma família disfuncional, testemunhos conflitantes e a grande revelação na biblioteca. Apenas o mordomo ficou de fora da trama, apesar de ter substitutos à altura.

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9. Indústria Americana

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O documentário Indústria Americana poderia ser um inspirador conto de integração e aceitação entre as culturas chinesa e norte-americana. Porém, o que os cineastas Steven Bognar e Julia Reichert encontram ao percorrem o chão de uma fábrica chinesa nos EUA é simultaneamente previsível e surpreendente: enquanto o choque entre patrões e empregados ocorre como o esperado, as incompatibilidades entre os operários chineses e os norte-americanos expõem algumas das dimensões psicológicas e, até mesmo, filosóficas da relação do ser humano com o trabalho.

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8. Nós

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O diretor Jordan Peele usa de muita simbologia e de um formato de filme de terror para contar uma história que trata basicamente de convulsão social provocada por desigualdade econômica. Com ótimos momentos de terror e tensas cenas de ação (além das ocasionais piadas de humor negro), o filme também deixa espaço para o espectador refletir sobre a natureza da desigualdade social e de como lidamos com ela como sociedade.

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7. Ford vs Ferrari

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Apesar de jamais sair do modo automático, Ford vs Ferrari impressiona com fantásticas sequências de corrida intercaladas com uma interessante trama no mundo dos negócios. O diretor James Mangold transporta o espectador não apenas para dentro de carros em alta velocidade mas também para o mundo do automobilismo nos anos 1960. Os elementos mais previsíveis da narrativa e da história real sendo contada são compensados pelo aspecto imersivo das cenas de ação e pelas ótimas atuações de todo o elenco.

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6. Vingadores: Ultimato

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Em suas duas primeiras horas, Vingadores: Ultimato pode não repetir a sequência de ação desenfreada e empolgante das duas horas e meia de Vingadores: Guerra Infinita (crítica aqui), mas seu ato final é digno do ciclo de 22 filmes que ele encerra. A terceira e última hora de Ultimato poderia se estender por muito mais tempo e, ainda assim, os fãs não se cansariam. Esse é um filme-evento que funciona não apenas como uma conclusão, mas também como uma homenagem aos personagens centrais e como um presente para os fãs, que estão há mais de 10 anos acompanhando essa saga épica.

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5. John Wick 3: Parabellum

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John Wick 3: Parabellum traz um John Wick (Keanu Reeves) menos focado e mais letal. Com a ação começando meros minutos após a conclusão de John Wick: Um Novo Dia Para Matar (crítica aqui), o anti-herói continua com dezenas de assassinos em seu encalço e dá sinais de cansaço. O mesmo não pode ser dito do roteiro e da montagem desse novo capítulo, que evitam alguns pequenos problemas do filme anterior e jamais deixam a ação ficar repetitiva.

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4. Bacurau

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E se Quentin Tarantino dirigisse um episódio de Black Mirror que se passa no sertão pernambucano? Uma resposta possível é Bacurau, um faroeste brasileiro que começa a explorar tanto o lado pop quanto o potencial pulp da nossa História. Permeado por referências a elementos cult e a nomes consagrados do cinema mundial, a obra homenageia a sétima arte enquanto a aproxima de um mundo pouco explorado por ela.

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3. Parasita

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Depois de obras-primas como A Criada (crítica aqui) e Em Chamas, o cinema sul-coreano mostra mais uma vez que está em plena forma com esse Parasita. Coincidentemente (ou não), os três filmes lidam, em diferentes níveis, com a temática da desigualdade social que aflige não apenas a Coreia do Sul mas também a maior parte do mundo. Dentre os três, Parasita é o que vai mais fundo no tema, abordando os mecanismos psicológicos utilizados por pobres e ricos para lidar com o problema.

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2. Joias Brutas

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Em Joias Brutas, o protagonista Howard Ratner (Adam Sandler) arrasta o espectador pelo intenso pesadelo de dívidas, obsessões, traições e decisões ruins que é a sua vida. A narrativa dos irmãos Safdie (responsáveis pelo ótimo Bom Comportamento) tem sido amplamente descrita como uma garantida fonte de apreensão e ansiedade, não sendo recomendada para pessoas que já sofrem com esse tipo de problema. Mais de um crítico já descreveu a produção como “Ataque de Pânico: O Filme”.

Com atuações hipnotizantes tanto de Sandler quanto de coadjuvantes como a novata Julia Fox e o jogador de basquete Kevin Garnett, o filme é um forte candidato na temporada de premiações e caberia perfeitamente na minha lista de filmes sobre sorte, azar e obsessão no jogo da vida.

1. O Irlandês

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Independente de todas suas camadas, O Irlandês é acima de tudo uma história fantasticamente bem contada. O filme é um testamento ao talento do diretor Martin Scorsese e dos atores Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, que mostram que ainda são capazes de feitos artísticos que beiram o inacreditável. Mesmo com três horas e meia de duração e com imperfeições na tecnologia de rejuvenescimento digital dos personagens, essa é uma obra que cativa o espectador de uma forma que poucos filmes ainda o fazem. Se durante a primeira metade da projeção Scorsese segue todas as regras do gênero, na segunda ele vai lenta e magistralmente construindo uma situação cujo final é tão trágico quanto previsível.

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